Já te esperava,
assim que enrolaste a mão direita em punho para com os nós bater à porta, eu
estava lá, e assim que consegui agarrei-te na mão ainda levantada, ainda em
punho, e puxei-te para dentro, puxei-te para mim.
As nossas bocas
encontraram-se e as nossas línguas envolveram-se. Mãos, braços, envolveram-nos
um no outro. Foi só após este cumprimentar de corpos que nos permitimos
observar um ao outro. Com a tua mão ainda segura na minha, afastei-te, observei-te.
Não foi preciso dizer nada, percebeste apenas por olhar nos meus olhos a minha aprovação.
O vestido que escolheste enaltece-te na perfeição.
Larguei a tua mão
e abracei-te, beijei-te. Primeiro a boca, depois o queixo, o pescoço, o decote,
que expuseste abertamente para mim colocando a cabeça para trás. Adoro o teu
sabor. As minha mãos desceram percorreram as tuas coxas e subindo o vestido
colocaram-se firmemente no teu rabo. Adoro o toque da tua pele. Puxei-te para
mim, elevando-te do chão. Rapidamente as tuas pernas estavam em redor da minha
anca. Numa dança só nossa rodei-te até que, como se fosse destino inevitável, descansei-te
no sofá. Passivo, inerte, colocado sem vontade própria, no entanto, naquele
momento, parecia mesmo saber que a sua função era nos receber naquela tarde.
3 comentários:
Delicioso!
Os sofás...são mágicos. :-)
E com ruivas la ainda melhor. :p
Beijos entre corpos que se devoram
Ruiva: tenho a certeza que sim ... só é pena não ter tido nenhuma a jeito ...
;)
beijo
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